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domingo, 12 de agosto de 2012

pais

                                                                           












De Pai para Filho

O dia em que este velho não for mais o mesmo:
Tenha paciência e me compreenda.

Quando derramar comida sobre minha camisa
e esquecer como arrumar meus sapatos,
tenha paciência comigo e se lembre das horas que passei
te ensinando a fazer as mesmas coisas.

Se quando conversa comigo,
eu repito e repito as mesmas palavras e sabes sempre como termina,
não me interrompas e me escute.
Quando você era pequeno, para que você dormisse,
eu tive que te contar milhares de vezes a mesma estória
até que fechasse os olhinhos.

Quando estivermos reunidos e sem querer eu fizer minhas necessidades,
não fique com vergonha e compreenda que não tenho culpa disto,
pois já não posso controlar.
Pense quantas vezes quando você era pequeno eu te ajudei
e estive pacientemente ao seu lado esperando
que você terminasse o que estava fazendo.

Não me reproves porque eu não quero tomar banho,
mão me chames a atenção por isto.
Lembre-se dos momentos que te persegui e os mil pretextos
que eu inventava para tornar mais agradável o seu banho.

Quando você me vir como um inútil e ignorante na frente
de todas as coisas tecnológicas que já não posso entender,
te suplico que me dê todo o seu tempo e não
me magoe com um sorriso sarcástico.
Lembre-se que fui eu quem te ensinei tantas coisas.
A comer, a se vestir e a como enfrentar a vida
tão bem como você faz hoje.
Isso tudo é produto do meu esforço e perseverança.

Quando em algum momento, enquanto conversamos,
eu me esqueça do que estamos falando,
me dê todo o tempo necessário até que eu me lembre,
e se não posso faze-lo, não fique impaciente;
talvez não era nada importante o que falava
e a única coisa que eu queria era estar contigo
e que me escutasse nesse momento.

Se alguma vez não quero comer, não insistas.
Sei quando posso e quando não devo.
Também compreenda que, com o tempo,
já não tenho dentes para morder nem gosto para sentir.

Quando minhas pernas falharem por estarem cansadas para andar...
Dê-me a sua mão terna para me apoiar, como eu fiz quando
você começou a caminhar com suas fracas perninhas.

Por último, se por um acaso algum dia eu disser que
já não quero viver, não se enfades.
Algum dia entenderás que isto não tem a ver
com seu carinho ou quanto te amei.
Sempre quis o melhor para você e preparei os caminhos
para você percorrer.
Não se sinta triste, enojado ou impotente por me ver assim.
Dê-me o seu coração, compreenda-me e me apóie como eu fiz
quando começastes a viver.

Da mesma maneira que te acompanhei em seu caminho,
te peço que me acompanhe para terminar o meu.
Dê-me o seu amor e paciência,
que te devolverei gratidão e sorrisos
com o imenso amor que tenho por você.

Atenciosamente.
Teu Velho.
Desconheço a Autoria do Texto


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