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terça-feira, 14 de agosto de 2012

imagens fofa










Você já foi criança um dia... mas os anos se dobraram
e fizeram de você um jovem, quase um adulto...
E agora você me olha com certo desprezo só
 porque muitos anos se dobraram
para mim e hoje eu sou um velho...
Você observa minhas mãos trêmulas e
encarquilhadas e se esquece que foram as
 primeiras a acariciar as suas, inseguras na infância.
Critica os meus passos lentos, vacilantes,
esquecendo-se de que foram eles que
orientaram seus primeiros passos.
Reclama quando lhe peço para ler uma palavra
que meus olhos já não conseguem
 vislumbrar com precisão, esquecido das
 várias palavras que eu repeti inúmeras vezes para que você aprendesse a falar.
Fala da lentidão das minhas decisões,
 esquecendo-se de que suas primeiras
decisões foram por elas balizadas.
Diz que eu sou um velho desatualizado, mas eu confesso que pensei muito pouco em mim,
 para fazer de você um homem de bem.
Reclama da minha saúde debilitada
 mas, creia, muito trabalho foi preciso para garantir a sua.
Ri quando não pronuncio corretamente uma palavra,
 mas eu lhe afirmo que esqueci de mim mesmo,
 para que você pudesse cursar uma Universidade.
Diz que não possuo argumentos convincentes
 em nossos raros diálogos, todavia,
muitas foram as vezes que advoguei
 em seu favor nas situações difíceis em que se envolvia.
Hoje você cresceu...
É um moço robusto e a juventude
lhe empolga as horas...
Esqueceu sua infância, seus primeiros passos,
 suas primeiras palavras, seus primeiros sorrisos...
Mas acredite, tudo isso está bem vivo
 na memória deste velho cansado,
 em cujo peito ainda pulsa o
mesmo coração amoroso de outrora...
É verdade que o tempo passou,
 mas eu nem me dei conta...
Só notei naquele dia... naquele dia
em que você me chamou de velho
pela primeira vez, e eu olhei no espelho...
Lá estava um velho de cabelos brancos,
 vincos profundos na face e um certo ar de sabedoria que na imagem de ontem não existia.
Por isso eu lhe digo, meu jovem,
que o tempo é implacável, e um dia você
também contemplará o espelho e perceberá
que a imagem nele refletida
não é mais a que hoje você admira...
Mas você sentirá que em seu peito o coração ainda pulsa no mesmo compasso..
Que o afeto que você cultivou não se desvaneceu...
Que as emoções vividas ainda
 podem ser sentidas como nos velhos tempos...
Que as palavras amargas ainda
 lhe ferem com a mesma intensidade...
E que apesar dos longos invernos suportados,
 você não ficou frio diante da
indiferença dos seres que embalou na infância...
Por isso que eu lhe aconselho, meu filho:
Não ria nem blasfeme do estado em
que eu estou, eu já fui o que você é,
 e você será o que eu sou...
Aquele que despreza seus velhos,
 é como galho que deixa o tronco
que o sustenta tombar sem apoio.
A ingratidão para com os que
nos sustentaram na infância é
semente de amargura lançada no solo,
para colheita futura.
Assim, façamos aos nossos velhos
 o que gostaríamos que nos fizessem
quando a nossa idade já
estiver bastante avançada.














  Dois irmãozinhos brincavam em frente de casa, jogavam bolinhas de gude.
 Quando Júlio o menino mais novo disse ao irmão Ricardo:
- Meu querido irmão, eu te amo muito e nunca quero me separar de você!
 Ricardo sem dar muita importância ao que Júlio disse, pergunta:
 - O que deu em você moleque? Que conversa besta
 é essa de amar? Quer calar a boca e continuar jogando?
 E os dois continuaram jogando a tarde inteira até anoitecer.
 À noite o senhor João, pai dos garotos chegou do
 trabalho, estava exausto e muito mal humorado, pois não havia conseguido
 fechar um negócio importante.                                                                                         
Ao entrar,João olhou para Júlio que sorriu para
 pai e disse: - Olá papai, eu te amo muito e não quero nunca me separar do senhor!
João no auge de seu mal humor e stress disse:
- Júlio, estou exausto e nervoso, então por favor não me venha com  besteiras!
 Com as palavras ásperas do pai, Júlio ficou magoado e foi chorar no
 cantinho do quarto. Dona Ana, mãe dos garotos sentindo a falta do filho
 foi procurá-lo pela casa, até que o encontrou no quarto e o viu no cantinho do quarto com os olhinhos cheios de lágrimas. Dona Ana espantada começou a enxugar
 as lágrimas do filho e perguntou:                                                                       
 - O que foi Júlio, porque choras?                                                                     
Júlio olhou para a mãe, com uma expressão triste e lhe disse:
 - Mamãe, eu te amo muito e não quero nunca me                              
 separar da senhora!                                                                                      
 Dona Ana sorriu para o filho e lhe disse:
- Meu amado filho, ficaremos sempre juntos!
 Júlio sorriu, deu um beijo na mãe e foi se  deitar.
No quarto do casal, ambos se preparando para se deitar,
 Dona Ana pergunta para seu marido:
- João, o Júlio está muito estranho hoje, não  acha?
 João muito estressado com o trabalho disse a  esposa:
 - Esse moleque só está querendo chamar a
 atenção... Deita e dorme mulher!
 Então todos se recolheram e todos dormiam sossegados.
 Às 2 horas da manhã, Júlio se levanta vai ao
 quarto de seu irmão Ricardo e fica observando o irmão dormir...
Ricardo incomodado com a claridade acorda e  grita com Júlio:
- Seu louco, apaga essa luz e me deixa dormir!
 Júlio em silêncio obedeceu o irmão, apagou a luz e se dirigiu ao quarto dos pais...
 Chegando ao quarto de seus pais acendeu a luz e ficou observando seu pai e
 sua mãe dormirem.
O senhor João acordou e perguntou ao filho:
- O que aconteceu Júlio?
 Júlio em silencio só balançou a cabeça em sinal negativo, respondendo ao
 pai que nada havia ocorrido.
 Daí o senhor João irritado perguntou ao Júlio:
 - Então o que foi moleque?
 Júlio continuou em silêncio. João já muito irritado berrou com Júlio:
 - Então vai dormir seu doente!
 Júlio apagou a luz do quarto se dirigiu ao seu quarto e se deitou.
Na manhã seguinte todos se levantaram cedo, o senhor João iria trabalhar, a
 dona Ana levaria as crianças para a escola e Ricardo e Júlio iriam à
escola... Mas Júlio não se levantou. Então o senhor João, que já estava
 muito irritado com Júlio, entra bufando no quarto do garoto e grita:
 - Levanta seu moleque vagabundo!
 Júlio nem se mexeu.
Então João avança sobre o garoto e puxa com força o cobertor do menino com o braço direito levantado pronto para lhe dar um tapa quando percebe que Júlio estava com os olhos fechados e que estava pálido. João assustado
 colocou a mão sobre o rosto de Júlio e pôde notar que seu filho estava  gelado.
Desesperado João gritou chamando a esposa e o filho Ricardo para ver o que
havia acontecido com Júlio...
Infelizmente o pior. Júlio estava morto e sem qualquer motivo aparente.
Dona Ana desesperada abraçou o filho morto e não conseguia nem respirar
de tanto chorar. Ricardo desconsolado segurou firme a mão do irmão e só
 tinha forças para chorar também.
João em desespero soluçando e com os olhos cheios de lágrimas, percebeu que havia um papelzinho dobrado nas pequenas mãos de Júlio.
João então pegou o pequeno pedaço de papel e havia algo escrito com a letra de Júlio.
 "Outra noite Deus veio falar comigo através de um sonho, disse a mim que
apesar de amar minha família e dela me amar, teríamos que nos separar.
 Eu não queria isso, mas Deus me explicou que seria necessário.
 Não sei o que vai acontecer mas estou com muito medo.
 Gostaria que ficasse claro apenas uma coisa:
- Ricardo, não se envergonhe de amar seu irmão.
 - Mamãe, a senhora é a melhor mãe do mundo.
 - Papai, o senhor de tanto trabalhar se esqueceu  de viver.
 - Eu amo todos vocês!"




UM DIA APRENDI
 

 


Aprendi que, por pior que seja
um problema
ou uma situação, sempre existe uma saída.
Aprendi que é bobagem fugir das dificuldades.
 Mais cedo ou mais tarde,
será preciso tirar as pedras
do caminho para conseguir avançar.
Aprendi que, perdemos tempo nos
preocupando com fatos que
muitas vezes só existem na nossa mente.
Aprendi que, é necessário um dia de chuva,
para darmos valor ao Sol.
 Mas se ficarmos  expostos muito tempo, o Sol queima.
Aprendi que , heróis não são aqueles
que realizaram obras notáveis.
Mas os que fizeram o que foi necessário ,
 assumiram as consequências dos seus atos.
Aprendi que, não vale a pena se tornar
indiferente ao mundo e às pessoas.
 Vale menos a pena, ainda, fazer coisas para conquistar migalhas de atenção.
Aprendi que, não importa em quantos pedaços meu coração já foi partido.
O mundo nunca parou para que eu pudesse consertá-lo.
Aprendi que, ao invés de ficar esperando
alguém me trazer flores,
é melhor plantar um jardim.
Aprendi que, amar não significa transferir aos outros a responsabilidade de me fazer feliz. Cabe a mim a tarefa de apostar nos meus talentos e realizar os meus sonhos.
Aprendi que, o que faz diferença
não é o que tenho na vida, mas QUEM eu tenho.
E que, boa família são os amigos que escolhi.
Aprendi que, as pessoas mais queridas
podem às vezes me ferir.
E talvez não me amem tanto
 quanto eu gostaria, o que não significa
que não me amem muito,
talvez seja o Maximo que conseguem.
Isso é o mais importante.
Aprendi que, toda mudança inicia
um ciclo de construção,
se você não esquecer de
deixar a porta aberta.
Aprendi que o tempo é muito
precioso e não volta atrás.
 Por isso, não vale a pena resgatar o passado.
 O que vale a pena e construir o futuro.
 
O meu futuro ainda está por vir.
Foi então que  aprendi que
 devemos descruzar os braços e vencer o medo de  partir em busca dos  nossos sonhos.









 bruna
Marcela querida, era um dia ensolarado do mês de Janeiro, estávamos na festinha de aniversário  do Pedro, sobrinho da tia Fernanda quando sua mãe nos presenteou com um sapatinho 
anunciando que você estava  chegando.
Que alegria, afinal um  nascimento representa o princípio de tudo  é o milagre do presente e a esperança do futuro e você minha querida netinha é mais uma bênção na minha vida, a nona bênção.
Os netos nos levam a um lugar que jamais acreditávamos que pudesse existir, um lugar que sempre esteve ali, dentro de nós, esperando apenas que uma criança lhe abrisse a porta.
É o lugar onde o amor começa e onde descobrimos que, nos doando, possuímos muito mais.
Depois da espera e da preocupação natural, você chegou linda e saudável para a alegria de todos nós que quase colocamos fogo na Maternidade..rs..só na janelinha assistindo o parto tinha mais de 20 pessoas e não tenha nenhuma dúvida que naquele dia as flores estavam com uma cor especial, o sol tinha um brilho mais intenso, o canto dos pássaros era mais 
bonito e as estrelas todas estavam sorrindo,
felizes com o seu nascimento.
Sabe Marcela,toda  criança nasce com a necessidade de ser querida e nunca perde esta necessidade e eu  minha netinha ,estarei entre os muitos que farão com que você se encontre entre os seres 
mais queridos de nossas vidas.
Vou tentar dar a você tudo de bom, embora saiba que mesmo podento lhe dar tudo, 
as escolhas sempre serão suas.
Desejo a você Marcela muitas coisas boas, 
farei tudo o que estiver ao meu alcance para propiciar-lhe felicidade, amor e sucesso.
Quero que você descubra bondade nas pessoas, que você saiba que o amor multiplica tudo o que é bom e divide tudo o que é ruim e que o sucesso 
não é TER, mas sim FAZER
Não deixe nunca que as decepções, o ressentimento ou a tristeza tomem conta do seu coração e, o dia que precisar de um esconderijo, na casa da vovó sempre terá um esperando por você.
Um dia você vai crescer, um dia você vai casar e 
terá que conquistar os seus sonhos.
  Desejo que nessa caminhada, a cada passo dado, 
você deixe para trás os dissabores,
 as mágoas e se aproxime cada vez mais
 da felicidade pura e verdadeira.
Não sei realmente calcular a alegria que sinto vendo todos os meus netos reunidos, mas tenha a certeza que vocês são um presente de Deus
Desejo do fundo do meu coração que você seja muito feliz, nunca esquecendo de que para ser feliz você vai precisar ter sempre muito amor  e bondade 
no coração . Lembre-se  que
o primeiro passo para se realizar algo é ter a convicção de que é possível fazê-lo não importando o quanto você vai tentar pois quem não arrisca não cresce, e que o impossível é algo que alguém ainda não realizou.
Lembre-se Marcela de que a vida é uma dádiva preciosa onde todos os sonhos são possíveis.
Deus te abençoe  minha florzinha linda e seja muito feliz sempre




 

O jardim estava deserto quando me sentei para ler embaixo dos longos ramos de um velho carvalho.  Desiludida da vida, com boas razões para chorar,pois o mundo estava tentando me afundar.  E se não fosse razão suficiente para arruinar o dia, um garoto ofegante se chegou, cansado de brincar. Ele parou na minha frente, cabeça pendente, e disse cheio de alegria:
- "Veja o que encontrei".
Na sua mão uma flor, e que visão lamentável, pétalas caídas, pouca água ou luz. Querendo me ver livre do garoto com sua flor, fingi pálido sorriso e me virei.  Mas ao invés de recuar ele se sentou ao meu lado, levou a flor ao nariz e declarou com estranha surpresa:
- "O cheiro é ótimo, e é bonita também.... Por isso a peguei; ei-la, é sua."    A flor à minha frente estava morta ou morrendo, nada de cores vibrante como laranja, amarelo ou vermelho, mas eu sabia que tinha que pegá-la, ou ele jamais sairia de lá. Então me estendi para pegá-la e respondi:
- Era o que eu precisava.
Mas, ao invés de colocá-la na minha mão, ele a segurou no ar sem qualquer razão. Nessa hora notei, pela primeira vez, que o garoto era cego, que não podia ver o que tinha nas mãos. Ouvi minha voz sumir, lágrimas despontaram em minha face enquanto lhe agradecia por escolher a melhor flor daquele jardim.
- "De nada", ele sorriu. E então voltou a brincar sem perceber o impacto que teve em meu dia. Me sentei e pus-me a pensar como ele conseguiu enxergar um ser auto-piedoso sob um velho carvalho.  Como ele sabia do meu sofrimento auto-indulgente? Talvez no seu coração ele tenha sido abençoado com a verdadeira visão. Através dos olhos de uma criança cega,  finalmente entendi que o problema não era o mundo,o problema era EU
E por todos os momentos em que eu mesmo fui cego, agradeci por ver a beleza da vida e apreciei cada segundo que é só meu. E então levei aquela feia flor ao meu nariz e senti a fragrância de uma bela rosa, e sorri enquanto via aquele garoto,
 com outra flor em suas mãos, prestes a mudar a vida de uma insuspeita senhora de idade.

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